Desconhecido

Aqui estou frente a ti, dilacerado,
Quero tanto sua presença,
Mas por algo além de mim,
Parece que não queres estar.

Se errei antes de começar,
Peço a ti perdão pelas minhas fracas decisões,
Sei que ainda assim podes desistir,
E a mim ficam a impotência, a tristeza e a saudade.

Sinto-me pequenino e frágil,
E tu, gigante que és, sabes escolher, tão jovem,
Guardas segredos que desconheço,
Navegas por mares em que afogo-me a chorar.

Queria que soubesses que mesmo assim,
Permanece este teu, aqui a esperar,
Não sei se agora ou depois,
Em algum lugar hei de te abraçar.

Gabriel Villaça

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